Quem sou eu

quinta-feira, 26 de julho de 2012


Sincretizada a Santana, a avó de Jesus Cristo é um dos Orixás menos conhecidos e evocados na Umbanda. Nossos irmãos africanos explicam que Nanã é um Orixá feminino já avó. Conhecida como a mais velha das deusas do mar, Nanã chefia a falange das ondinas da linha de Iemanjá. Seus domínios são os rios e ribeirões e o ponto de contato entre as águas do mar e a terra, local que chamamos de mangue.
http://www.nuss.com.br/plugins/system/jceutilities/img/zoom-img.pngNanã é a protetora nas situações tormentosas e nas perseguições kármicas e tem grande atuação sobre as mulheres já avós, embora isso não seja uma regra. 
A cor de Nanã é o roxo. Nas obrigações são usadas velas roxas ou brancas, flores brancas ou roxas e a sua bebida também é água pura. Conhecida no meio umbandista como a senhora da lei e da firmeza, a ela recorrem todos os que estão em dúvidas nas situações tormentosas da vida.
Devido ao sincretismo com Santana, que por sua vez é a padroeira dos boiadeiros, nota-se a devoção dos boiadeiros por Nanã Boruquê em seus pontos cantados e na cor das velas, desta forma Nanã e Santana passaram a ser reverenciadas pelos boiadeiros conjuntamente.
É considerada um dos Orixás mais exigentes na escolha de seus filhos. Embora transmita o exemplo da mãe, procura associar-se mais com a posição reservada aos velhos em qualquer sociedade, por esse motivo na Umbanda são raras as filhas de Nanã. Na Umbanda, Nanã Boruquê não afirma na cabeça de adeptos masculinos, pelo menos nunca conheci nenhum filho masculino de Nanã.
A capacidade que Nanã tem de amparar as pessoas nas situações de grande tormento, faz dela um Orixá de grande força, sendo respeitadíssima na Umbanda.
“Se um dia a dúvida pairar em sua cabeça, peça ajuda a Nanã, com certeza Ela o ajudará”.

terça-feira, 24 de julho de 2012


                      AÇÃO ENTRE AMIGOS...
                             CARIDADE!!!!!!

Orígem do latim CARITAS=estima; afeto e do latim CARUS=de alto valor; caro, digno de apreço; querido, agradável.
“Caridade” (amor) (gr. agape), i.e., o interesse e a busca do bem maior de outra pessoa sem nada querer em troca, conforme a Bíblia Sagrada
João 3:16 - "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna".
Marcos 12:30-31 - "Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento, e de todas as tuas forças; este é o primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a este, é:Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes".
A doutrina espírita entende a caridade como um dever moral de todo homem e que não se resume apenas ao auxílio material. No Livro dos espíritos, item 886, Allan Kardec pergunta aos espíritos superiores:
"886. Qual o verdadeiro sentido da palavra caridade, como a entendia Jesus?
Benevolência para com todos, indulgência para com as imperfeições dos outros, perdão das ofensas." [4]
A caridade, portanto, reflete o princípio cristão fundamental de amor mútuo entre todos, independentemente da situação em que se encontrem, tendo aplicação no âmbito moral e material.
No livro O evangelho segundo o espiritismo, que faz um estudo dos ensinos de Jesus, a comunicação do espírito identificado como Paulo, o apóstolo, dá um bom panorama de como a caridade deve ser encarada:

O diferencial proposto pelo Espiritismo é conceber a caridade como um dever natural decorrente da própria natureza e da ordem das coisas ao invés de mais um ensino moral. Entendendo o espírito que já passou e passará pelas mais diversas situações em diferentes encarnações no caminho da evolução, qualquer prejuízo que gere a outrem será um prejuízo causado contra si; de forma contrária, qualquer auxílio prestado a outrem será também um auxílio prestado a si. Todos estes exemplos mostram que a caridade forma um ciclo virtuoso de progresso geral e traz para o campo científico-filosófico o que era apenas matéria religiosa.